Nas amarras do destino
Hoje cedo me peguei pensando no futuro; remoendo meu passado; esquecendo o presente. A sala estava vazia; minha mente cheia; meus atos perdidos, ilusão de menina. Uma marionete controlada pelo destino, seu brinquedo mais querido, por isso fico me escondendo já que meu dono não quer me dividir com o tempo. Eu e o tempo às vezes brincamos, já fez de mim palhaça e outra vez passou por mim sem eu perceber. Ouço passos, a sala enche e consequentemente minha mente esvazia. A vida está preste a continuar, mas e eu? Vou ficar aqui á mercê da ilusão; nas amarras do destino tentando brincar com o tempo, meu único amigo.