Minha mente, uma arma, a mais perigosa, aquela que move montanhas, ultrapassa barreiras, mas aonde? Dentro dela mesma. É ela quem me força a fazer as coisas mais horripilantes, ou até mesmo, as mais afetuosas. Faz o sangue jorrar, pessoas sofrerem, sem nem ao menos saberem que estão sofrendo. Faz uma mera gillette ser o melhor remédio para a alma, acalmar as dores, dores essas, que não sentimos no corpo, mas sim, na nossa consciência. E é lá onde moram nossos medos e angustias, que quando provocados, fazem de nós um poço, onde somente entram coisas ruins. Certo dia me perguntei: Oque leva um suicida a cometer o suicídio? Minha resposta, algum tempo depois chegou, em forma de depressão. O suicida só quer aliviar a dor que sente dentro de si, aquela que corrói, esmaga, trucida, e que não o deixa fazer nada além de sofrer em silêncio. Um ótimo sofrimento, com certa ironia, é aquele que nos ataca, sorrateiramente pela noite, que chega sem avisar. O pesadelo, muitos dos quais,