Amor bandido
E outra noite ela saiu de casa para vender seus fósforos, roxa de frio e de apanhar, pois não havia vendido nada na noite passada. Essa noite prometia ser muito fria e ela perdera seu casaco para um cão bravo. Tinha saído de casa a apenas alguns minutos quando se deparou com seu pai, bêbado, pois sempre gastava quase todo o dinheiro que ela conseguia, o que era uma mixaria, com bebidas, ele não sabia se controlar, e quando bebia, não fazia o tipo alegre, que faz palhaçada, mas o que era briguento. Ele o olhou com cara de poucos amigos e resmungou algo que ela não conseguira entender bem mais a pequenina percebera que era um xingamento e nem deu bola. Sua mãe havia os abandonado logo no começo, quando o marido havia perdido o emprego e caído na bebida, ela não o suportava mais, ele ficara grosso e repugnante. Olhou para a rua e viu que estava deserta, como sempre, por que naquela parte da cidade existiam muitos bandidos, eles a apavoravam, mesmo ela nunca tend