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Mostrando postagens de abril, 2014

O Fim é só o Começo

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  Nó, humanos, por alguma razão achamos difícil nos desprender do passado, e eu não estou dizendo que não deve haver espaço para lembranças remotas. O que estou querendo dizer é que não se pode viver o hoje no passado, porque senão o seu futuro será exatamente igual ao ontem. Também não se pode viver o futuro, senão o hoje apenas passa por você.   O único modo de ser verdadeiramente feliz é se contentar com o presente. Viver o momento. Sempre dá certo. A diversão está aí: não saber, e então, descobrir!    Algumas pessoas sofrem por perdas do passado. Todas as pessoas, todas as coisas, enfim, tudo é retirado desse mundo aparentemente sem nenhuma razão, aí está toda a harmonia de viver. Não existe em real motivo pelo que as coisas acontecem, elas simplesmente acontecem, e não dá para prever ou prevenir.   A dor uma hora vai em bora, sem mesmo que você perceba, e logo será substituída pelas lembranças boas desse passado. Você esquecerá a dor e começará a se lembrar da alegria que a

Tive Medo

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       Eles estavam no parque. Não se conheciam, mas eram amigos. Foi uma troca de olhares que iniciou a amizade, depois sentados debaixo de uma árvore, que forte a relação ficou.   Ela, toda romântica e mal interpretada, era mal falada. Ele todo perfeito em sua inocência, mas ninguém via porque essa ficava escondida debaixo da máscara de garoto bonito, cobiçado por toda mulherada. Eles se completavam, viam além das aparências e das línguas daqueles mal amados.   Todo dia, ali, se encontravam. Conversavam sobre a vida, faziam planos e sonhavam. Era verdadeiro, pois realmente se viam e conheciam. O nome, um do outro, não importava.   Era tudo sentimento, ia além da compreensão, era amor que ia crescendo e eles nem tinham noção. Veio do nada, cresceu, porém não apareceu. A amizade se tornou tão importante, que o medo da perda não poderia ser superada.   O tempo passou e a vida continuou. Eles se casaram. Infelizmente não foi um com outro, e com isso o contato se reduzi

Nem Pretérito, nem Futuro. Presente!

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     A noite chegara, fora embora e ela não fechou os olhos. Seus pensamentos voavam, soltos, descontrolados, perdidos, sem rumo. Cheia de um certo egoísmo, cansada de tudo, não fazia nada.   Mergulhava dias, semanas, meses a dentro, faltava-lhe coragem de enfrentar a vida, animo de dizer o que sentia, tinha medo de não viver. Por mais que negasse, estava sempre à espreita, observava tudo, construía diálogos com si própria, perdia em todos. Perdia tempo.     Não controlava seus pensamentos. Desejava incessantemente pelo futuro, remoía o passado, lá se fora o presente.   Pedia por ele diariamente, mas o nome dela ele nem lembrava mais.    Como se fosse um chamado, os primeiros raios de sol adentraram seu quarto, tocou seu rosto e foi como se dissesse   “ Venha, viva!”. Todos os dias até o momento foram iguais, fazia promessas e as deixavam ao alento, nunca cumpria, mas naquele dia levantou da cama com um desejo diferente. Com uma vontade.    Ela levantou da cama, foi em d